Uma coluna vertebral normal apresenta curvas anatômicas regulares. A primeira é uma curvatura suave
para frente no pescoço, que equilibra o peso da cabeça e permite a formação de um
canal para a passagem da medula espinhal e os nervos. Esta curva na região
cervical desenvolve um papel importante na determinação do formato global e
estrutura do resto da coluna, afetando todo o esqueleto e sua habilidade de
manter o equilíbrio. Em alguns casos, o ângulo dessa curva pode estar
aumentado, projetando a cabeça patologicamente para frente. Em outros caso,
esse ângulo pode apresentar-se diminuído, provocando o que conhecemos por
retificação da cervical. Esses casos patológicos devem ser corrigidos, pois podem
gerar compressão dos nervos que emergem entre essas vertebrais cervicais (principalmente
os do plexo braquial), acarretando em doenças com a Síndrome do Desfiladeiro
Torácico.
A segunda curva
normal da coluna é suave e trás, na região superior das costas ou região
torácica. Quando essa curvatura está exagerada, projetada posteriormente, diz-se
que o paciente apresenta quadro de hiper-cifose. As vértebras da torácica se
articulam com as costelas, desta forma, desalinhamentos nessa região podem
provocar problemas respiratórios por incapacidade da caixa torácica se
movimentar de forma adequada.
A terceira curva, na
parte mais baixa das costas conhecida como lombar, é para frente. Essa
curvatura sustenta a maior parte do peso do corpo e suporta os órgãos internos. É muito comum pacientes com o ângulo dessa curva muito aumentado, quadro
patológico conhecido como hiper- lordose. Por último, existe a
suave curva para trás do sacro que se alinha com a curva natural na área
torácica, terminando com o cóccix levemente apontado para frente.
A escoliose é um
desvio da coluna vertebral para os lados, resultando em um formato parecido com
a letra “C” ou com a letra “S”. Além deste
desvio lateral, pode ocorrer que as vértebras rotacionem e quando isto
acontece, é muito comum encontrarmos uma espécie de gibosidade na região das
costas. A escoliose é uma desordem deformante, onde nota-se diferença nos
níveis tensionais dos músculos estabilizadores da coluna vertebral, alteração
na altura dos ombros e em alguns casos, um formato de “corcunda” na região das
costas ocasionado pela rotação das vértebras que alteram a posição da costela e,
consequentemente, um lado das costas fica mais elevado do que o outro.
Sintomas de dor podem ocorrer nos pacientes portadores de
escoliose, porém não é regra. Estudos relacionam a dor como um sintoma
secundário da escoliose que surge devido aos hábitos posturais e esforço físico
incorreto. O tratamento da
escoliose depende de diversos fatores, são eles: idade do paciente, flexibilidade
da coluna, gravidade da curva, e a causa que levou à escoliose. Com a
Quiropraxia conseguie-se restaurar o movimento perdido das articulações da
coluna vertebral, evitando quadros tensionais e processos inflamatórios por
sobrecarga. Em muitos casos, há estudos que apontam reversão do ângulo anormal
escoliótico com tratamento quiroprático.
Resultado da Quiropraxia em quadro de escoliose (antes e depois):
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